REBELDES!

Começar uma nova igreja!
Na opinião de muitos esta atitude deve ser reprovada e até combatida.
É justo isto? É justo colocar na vala comum todas as novas igrejas que surgem?
"São rebeldes!" - bradam muitos. Rebeldes contra quem? É rebeldia deixar de congregar-se numa igreja e ir para outra por questões administrativas ou litúrgicas? Fundar uma nova igreja? Rebeldia das rebeldias!
Este pensamento nos lembra a "santa inquisição" que mandava para a fogueira todos os que discordavam com a igreja dominante.
"O problema é ser pescador de aquário!". Eu não posso falar pelas demais igrejas, mas a AD Missão Filadelfia não convida ninguém de outra igreja para ser membro. Todos os muitos irmãos que tem chegado, assim o fizeram por vontade própria. Devemos reprová-los ou expulsá-los? São livres para chegar! São livres para sair! Só não aceitamos que venham denegrindo a igreja de origem, nem sua liderança. Nova igreja! Nova vida! Novos hábitos! Mesmo Deus! Mesma fé!
"Mas custa começar só com novos crentes?". Parece que quando aceitamos a Cristo numa igreja, ficamos sujeitos para sempre ao governo administrativo daquela denominação. Somos propriedade única e exclusivamente das denominações ou de Deus?
Desculpem-me, mas não posso concordar com esta linha de raciocínio. Eu poderia ser forçado a cometer a grosseria (e quem sabe o pecado), de considerar a maioria das grandes denominações de nosso estado  de igrejas "rebeldes".
Temos no Estado do Ceará uma igreja Assembléia de Deus que é considerada a igreja-mãe. Ora, todas as demais Assembléias de Deus dali saíram? Por que estas chamam de rebeldes as que saíram de si mesma? Todas começaram só com novos convertidos? Nenhuma saiu levando consigo não pouco número de colaboradores?
Não posso cometer a indelicadeza de citar tais respeitadas igrejas.
Mas um exame da história recente revelará que se este termo "rebelde" estiver corretamente empregado, poucas pessoas podem fazer uso dêle.